Contate-nos

Horário Santé

Seg. a Sex.: 08h-12h | 13h30-19h

Quimioterapia

A quimioterapia é um tratamento que utiliza medicamentos bastante potentes para eliminar as células cancerosas que se multiplicam rapidamente no organismo e formam o tumor. Eles se misturam à corrente sanguínea e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células doentes e impedindo que elas se espalhem.

Diversos tipos de quimioterápicos estão disponíveis para o tratamento de diferentes neoplasias. A quimio pode ser feita sozinha ou em ombinação com cirurgia, radioterapia e outras abordagens na luta contra o câncer.

A quimioterapia causa dor?

A única dor que o paciente deverá sentir é a da agulha sendo inserida na pele, no momento de puncionar a veia. Em alguns casos, certos medicamentos quimioterápicos podem causar uma sensação de desconforto, ardência, queimação, placas avermelhadas na pele e coceira – no entanto, são efeitos adversos controláveis.

O enfermeiro responsável pela aplicação da quimioterapia deve ser avisado caso
ocorra alguma reação diferente.

Tipos de quimioterapia

A quimioterapia pode ser utilizada em alguns diferentes cenários. São eles:

– Quimioterapia curativa: na tentativa de curar o câncer completamente;
– Quimioterapia neoadjuvante: feita antes ou associada a outros tratamentos, para deixá-los ainda mais eficazes. Aqui, o objetivo da quimioterapia é “encolher” o tumor para potencializar o efeito da radioterapia ou da cirurgia;
– Quimioterapia adjuvante: feita após a cirurgia ou a radioterapia, como forma de evitar a recidiva (retorno) do câncer; e
– Quimioterapia paliativa: Se a cura não for possível, a quimioterapia pode ser realizada para o alívio dos sintomas do câncer.

A duração do tratamento é planejada de acordo com o tipo de tumor e o estágio em que ele se encontra, e é definida individualmente. Somente o médico indicará o momento do término.

Escolha da quimioterapia

Existem diversas drogas disponíveis para o tratamento do câncer. O oncologista avalia cada caso e propõe um plano de tratamento, que pode incluir apenas um agente quimioterápico ou usar mais de um tipo simultaneamente.

A escolha do medicamento e a forma como o tratamento será feito (intervalo entre as sessões de quimio e duração total) dependem de alguns fatores, como:

– Tipo de câncer;
– Tamanho do tumor;
– Localização do tumor;
– Presença ou ausência de metástases;
– Idade do paciente;
– Estado de saúde geral (se está debilitado ou não);
– Avaliação de outros medicamentos em uso; e
– Se já foi submetido a tratamentos anteriores para o câncer ou se é “virgem” de
tratamento.

Alguns agentes quimioterápicos podem ser utilizados em outras doenças que não o
câncer, como o lúpus e a artrite reumatoide, ou ainda no preparo do paciente que será
submetido a um transplante de medula óssea.

Aplicações

A quimioterapia pode ser administrada de diferentes modos, e apenas o médico poderá determinar qual é o melhor para cada paciente.

O tratamento é administrado por enfermeiros especializados e auxiliares de enfermagem, no hospital ou em clínicas especializadas, podendo ser feito das seguintes maneiras:

– Via oral: o medicamento, na forma de comprimidos, cápsulas ou líquidos, é ingerido pela boca. Pode ser tomado em casa;
– Intravenosa: o agente quimioterápico é administrado diretamente na veia ou por meio de cateter (um tubo fino colocado na veia), na forma de injeção ou diluído no soro;
– Intramuscular: a medicação é aplicada diretamente no músculo, por meio de injeções;
– Subcutânea: a medicação é aplicada por injeções, por baixo da pele;
– Tópico: o medicamento, em forma de líquido ou pomada, é aplicado na região afetada pelo câncer (pele ou mucosa); 
– Intracraneal ou intratecal: embora esse uso seja menos frequente, é uma opção.
O fármaco é aplicado no líquor (líquido da espinha) pelo próprio médico em uma sala apropriada ou no centro cirúrgico.

Possíveis efeitos adversos e complicações

Embora a quimioterapia seja uma maneira eficaz de tratar muitos tipos de câncer, ela também pode vir acompanhada de efeitos adversos. Na maioria das vezes, eles são “manejáveis”, ou seja, podem ser driblados por meio de tratamentos e outras abordagens.

As reações mais comuns à quimioterapia são:

– Fraqueza e fadiga;
– Diarreia;
– Constipação;
– Perda de peso;
– Ganho de peso;
– Feridas na boca;
– Queda de cabelos e outros pelos do corpo (como cílios e sobrancelha);
– Febre;
– Infertilidade;
– Hematomas;
– Enjoo;
– Vômitos;
– Tontura.