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O que é e como funciona a Hormonioterapia

Durante o tratamento oncológico, a radioterapia e quimioterapia são os tratamentos mais utilizados, contudo, há outros tratamentos que podem ser utilizados de forma complementar, aumentando a efetividade do combate ao câncer. 

A hormonioterapia é um destes tratamentos que podem ser utilizados como forma complementar a cirurgias, quimioterapia ou radioterapia. Normalmente é indicada para tratar cânceres que se espalham facilmente, é nessa situação que a hormonioterapia entra como um inibidor, barrando a produção de hormônios que espalha o tumor por células e tecidos saudáveis, evitando o crescimento do tumor. 

Qual a forma de ação da Hormonioterapia? 

Vários tipos de câncer utilizam os hormônios do corpo para se desenvolver e espalhar. As células do câncer então utilizam os hormônios para estimular o crescimentos das células, agindo de duas maneiras diferentes: 

  1. Diminuindo a produção de hormônios com a intenção de evitar com que as células do câncer se aproveitem dos hormônios para se desenvolver. 
  2. Evitando a recepção de células cancerígenas nos hormônios, também conhecido como bloqueio periférico. 

Em ambas as formas acontece a redução da multiplicação das células e a morte celular, evitando que o câncer se desenvolva e se espalhe. 

Quando a Hormonioterapia é indicada? 

Este tratamento é indicado quando o câncer diagnosticado é relacionado com fatores hormonais como por exemplo: 

  • Câncer de mama;
  • Câncer de próstata; 
  • Câncer de ovários;
  • Tireóide;
  • Entre outros.

Em diversos casos é utilizado combinado com técnicas cirúrgicas, quimioterapia e/ou radioterapia. Pode também ser utilizado com função curativa desde que seja combinada com outros recursos que impeçam o desenvolvimento do tumor. 

A utilização do tratamento vai depender do histórico do paciente, efeitos colaterais e idade do paciente. Durante todo o tratamento é essencial respeitar e seguir rigorosamente a instrução médica em relação aos medicamentos, dosagens e horários. 

Quais os efeitos colaterais? 

Alguns dos efeitos colaterais mais comuns são: 

  • Fadiga/cansaço; 
  • Ressecamento vaginal; 
  • Suor noturno; 
  • Náuseas; 
  • Onda de calor; 
  • Alteração de humor; 
  • Aumento do risco do surgimento de doenças vasculares; 
  • Trombose; 
  • Aumento de chance do câncer de colo de útero (se a mulher já estiver passado da menopausa). 

As chances de complicações graves são muito baixas uma vez que o médico responsável irá realizar diversos exames para entender o organismo do paciente e prescrever os melhores tratamentos para o diagnóstico do câncer. É essencial que o paciente mantenha a sua rotina de forma regular sem realizar muito esforço físico. Exercícios leves são recomendados desde que haja acompanhamento de outro profissional como personal trainer ou educador físico. 

Em todos os casos, sempre conte com o auxílio do corpo clínico e equipe multidisciplinar que cuida do seu atendimento. 

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