Esta terapia também pode ser conhecida como tratamento imunobiológico e se baseia em ativar o próprio sistema imunológico do paciente, combatendo as células anormais ou processos inflamatórios que venham a ocorrer. É muito utilizada em tratamento para doenças reumáticas e também em casos de câncer e doenças autoimunes (lúpus, psoríase, esclerose múltipla e outras).

Algumas formas de utilização são:
Terapia imunoestimulante: Utilização de substâncias que aumentam a atividade do sistema imunobiológico
Terapia de imunoglobulinas: Transferência de anticorpos.
Terapia de anticorpos monoclonais: Aplicação de algumas proteínas que auxiliam o sistema imunológico a combater alguns tipos de câncer.

Estes medicamentos imunobiológicos se ligam às citocinas ou outras substâncias que realizam o processo inflamatório no organismo, inibindo-as. O principal papel das citocinas é realizar a comunicação das células que realizam a regulação do sistema imunológico.

Este tratamento é composto por drogas muito fortes, o que pode causar fraqueza do organismo contra uma variedade de infecções. Podem surgir complicações alérgicas e eventos autoimunes logo após a aplicação da terapia. Por este motivo, antes de iniciar o tratamento o paciente passará por um rigoroso período de avaliações médicas.

Cada organismo reage de uma forma a cada tratamento, alguns fatores essenciais são: idade, exposição prévia a medicamentos, tipo e grau da doença diagnosticada. Em alguns casos, o paciente pode ser assintomático e em outros pode sofrer de enjoos, vômitos, anemia, insônia, diarreia, retenção de líquidos, hipertensão, dor muscular, irritabilidade, fadiga, dor muscular, entre outros.

A duração do tratamento será determinada pelo médico e equipe multidisciplinar que cuida de você. O tipo de doença e características do paciente também podem influenciar no tempo do tratamento.