A água é responsável por compor grande parte do nosso organismo. Ela é papel fundamental na nossa saúde e também é muito importante durante o tratamento oncológico uma vez que auxilia no melhor funcionamento do organismo.
Para os pacientes oncológicos a água se torna ainda mais importante pois durante o tratamento contra o câncer as funções das papilas gustativas podem ser afetadas, diminuindo a produção de saliva. Os vômitos podem ser um inimigo já que muitas vezes o paciente fica desidratado, perdendo sais minerais através do vômito e com náuseas frequentes, o que prejudica no consumo correto de água e líquidos.
Para evitar que o paciente se desidrate, é importante fazer a reposição de líquidos para diminuir a sensação de fraqueza. Em alguns casos as náuseas são tão intensas que podem ser causadas também pela ingestão de líquidos. Neste caso é recomendado beber água em goles menores ao longo de todo o dia. Chupar pedaços de gelo também é uma técnica utilizada por muitos pacientes, alguns relatam que o gelo ajuda na redução da náusea.
A água em geral é muito importante para o corpo mas o paciente pode optar por líquidos diferentes como:
- Água de coco;
- Chás;
- Sucos naturais;
- Sopas.
A água de côco ajuda na reposição de sais minerais, vitamina C, vitamina do complexo B, aminoácidos e diversos outros nutrientes necessários para o organismo, o que auxilia no fortalecimento do paciente. As sopas são excelentes opções para auxiliar na hidratação, elas são de fácil deglutição e ajudam a evitar outros sintomas do tratamento como boca seca, aftas na boca e dificuldade pra engolir. Optar por receitas saudáveis ajudam ainda mais a potencializar o sistema imune do paciente.
Em todos os casos é importante que o paciente tenha acompanhamento nutricional para que sua saúde seja elevada durante o tratamento, evitando desnutrição e outros sintomas que podem surgir. O paciente deve sempre contar com um nutricionista especializado para ajustar a dieta quando necessário e em caso de qualquer dúvida, é importante ter fácil acesso ao oncologista responsável pelo seu tratamento.
