Câncer de mama triplo negativo é um subtipo de câncer de mama, o qual cada subtipo e cada caso precisa ser estudado individualmente para para que seja identificado o local de origem, presença ou não de receptores hormonais, grau de avanço e extensão do tumor.
De acordo com a classificação biológica, é definido a presença de receptores hormonais, o que conhecemos como estrogênio e/ou progesterona e proteína HER2. Existem 4 subtipos, sendo eles:
- Luminal A e B;
- HER2;
- Triplo-negativo.
Câncer de mama Triplo-negativo.
Esse tipo de câncer corresponde a cerca de 15% de todos os casos e sua incidência é maior em mulheres jovens (menos de 40 anos), negras e latinas. Também é comum em mulheres que possuem mutação dos genes BRCA1 e BRCA2.
Os genes citados são hereditários e sua função é proteger o corpo de tumores. Quando a mutação acontece, a função diminui e as chances de desenvolver o câncer aumenta.
É por esse fator que quando alguém da família possui essa mutação, um acompanhamento médico anual se torna necessário para rastreamento dos genes.
Diferente de outros tipos, o câncer de mama triplo-negativo é considerado um dos mais agressivos uma vez que as células cancerígenas se multiplicam rapidamente e possui maior chance de reaparecer em outros locais do corpo, causando metástase.
Diagnóstico
O diagnóstico para o câncer de mama triplo negativo é feito através de biópsia, onde é retirado pequena parte do nódulo mamário para análise. Depois desse estudo há dois tipos diferentes de laudos.
- Laudo anatomopatológico: faz a análise do tecido mamário normal e maligno;
- Laudo imunohistoquímico: Analisa a presença (ou falta) de proteínas (como os receptores hormonais), quantidade e suas características.
Tratamento
Após as análises realizadas, o oncologista será responsável por identificar o melhor e mais efetivo tratamento. Como o câncer de mama triplo-negativo se espalha de forma rápida, a mastectomia pode ser indicada.
Em alguns casos é necessário dar início com a quimioterapia e melhorar a escolha do tratamento cirúrgico posteriormente.
Após realizada a cirurgia, a quimioterapia pode ser indicada para evitar as chances de recidiva do tumor.
É importante lembrar que cada caso é individual e precisa ser estudado pelo oncologista responsável. Gostou do nosso conteúdo? Acompanhe-nos nas redes sociais para saber mais.