Dia 15 de setembro é o Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas, que é o nome dado por um conjunto de cânceres que atacam diretamente o sistema de defesa do nosso corpo, o sistema linfático. Esse sistema é responsável por cuidar de infecções e possíveis doenças que possamos ter, ele atua diretamente na proteção do corpo contra vírus e demais situações de “risco”.
O sistema linfático é composto por órgãos, vasos, tecidos linfáticos e linfonodos que se posicionam estrategicamente para manter o corpo protegido, lutando contra infecções e demais doenças. Esse é o sistema responsável por produzir os glóbulos brancos, células que combatem infecções e fazem parte do sistema imunológico.
O linfoma acontece quando as células contidas no sistema linfático sofrem alterações e se multiplicam sem parar, dispersando-se por todo o corpo.
Existe dois tipos de linfoma: O Linfoma de Hodgkin (LH) e o Linfoma não Hodgkin (LNH)
Ambos possuem características e comportamentos diferentes. A primeira diferença é identificada nas células doentes. O LH conta com a presença de células grandes e que são facilmente identificadas no linfonodo atingido, já o LNH não possui um tipo celular específico.
Linfoma de Hodgkin
Ainda não se sabe a razão do surgimento da doença, mas se sabe que é uma doença adquirida, ou seja, não é hereditária. Foi identificado que 20% dos casos pode ocorrer em qualquer idade, porém jovens de 25 a 30 anos são os mais acometidos.
Linfoma não Hodgkin
O LNH é um tipo complexo, pois engloba mais de 80 tipos diferente da doença. Após dado o diagnóstico é classificado o tipo de linfoma e qual o estágio da doença. Eles são classificados de acordo com o tipo de célula afetada e também é considerado o tamanho, forma e padrão quando analisado no microscópio. Essas são informações essenciais para recomendar o tratamento mais assertivo. O LNH pode surgir em diferentes partes do corpo e representam 80% dos casos de linfoma.
Nos últimos 25 anos os casos de LNH duplicou, especialmente em pessoas com 60 anos ou mais. O surgimento da doença ainda não é claro e pode atingir órgãos fora do sistema linfático, sendo os locais mais mais frequentes como:
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Medula óssea;
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Nasofaringe;
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Pele;
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Ossos;
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Fígado;
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Sistema nervoso central;
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Tireoide;
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Mama;
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Pulmão.
Quais os sintomas?
Alguns dos sintomas mais comuns são:
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Suor noturno;
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Aumento do baço;
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Perda de peso sem motivo aparente;
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Coceira na pele;
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Febre;
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Aumento dos gânglios na virilha, pescoço e axilas.
Qual o tratamento utilizado?
O tratamento mais comum é a Quimioterapia, mas pode ser utilizada em complemento com Radioterapia. Anticorpos também podem ser utilizados no tratamento especialmente para casos de Linfoma não Hodgkin.
No Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas é reforçada a importância de realizar exames de rotina anualmente para prevenção, diagnóstico precoce e tratamento. Sempre conte com um médico especializado para cuidar da sua saúde. Precisa agendar uma consulta? Clique aqui.